Dona de uma alegria contagiante, Florisa Guilherme completa neste domingo (8) 100 anos. Nascida em Rio Claro, a dona de casa leva uma vida tranquila e regada com boas energias. “Nasci às 14 horas do dia 8 de novembro de 1915, em um domingo. Meus pais tiveram seis filhos, sou a única que está por aqui”, conta.
Dona Isa, como costuma e gosta de ser chamada, casou-se aos 26 anos de idade e, segundo a mesma, seu marido, que faleceu há 24 anos, “era um pão”. “Tivemos quatro filhos, três meninas e um menino, uma infelizmente já faleceu”, fala.
Com segundo grau completo nos estudos, Dona Isa conta que costurou durante 35 anos e que sempre prezou pela qualidade de vida e estudo dos filhos. “Meus filhos são todos formados, assim como meus netos. Tenho três netos e também três bisnetos.”
Frequentadora assídua da Igreja Presbiteriana, quando questionada sobre completar 100 anos, a dona de casa responde. “Vivo segurando na mão de Deus, por isso estou aqui” e ainda completa que a passagem preferida na bíblia é “Tudo posso naquele que me fortalece”.
Moradora há 70 anos na mesma casa, Dona Isa fala que há alguns anos, aproximadamente 15, não come mais carne de porco, nem vermelha e não bebe mais leite nem café. “Antigamente, comia bastante gordura, mas é preciso se cuidar. Não tomo remédio para nada, não tenho pressão alta, diabetes, apenas ando com um pouco mais de cautela, pois tenho medo de cair”, explica.
Corintiana, Dona Isa conta que a comemoração dos 100 anos ocorre em um culto em sua igreja e que a casa vem sendo preparada para receber a família. Sobre os planos para o futuro, a ex-costureira conta sempre com Deus. “Quero saúde, paz com Deus e peço para que, se for para me deixar assim, como estou, já me sinto feliz e realizada.”
Analisando as gerações, Dona Isa fala que torce muito para que o mundo encontre a paz, para que todos vivam bem. “Para o mundo, peço sempre em conversa com Deus que melhore para todos, para os jovens principalmente, para que possamos viver em paz, em um mundo onde não exista violência e que a droga não tome conta da vida das pessoas, como infelizmente acontece”, finaliza.
Fonte: Jornal Cidade