Assim será a palavra que sair da minha boca: não voltará para mim vazia, mas fará o que me apraz e prosperará naquilo para que a designei (Is 55.11).
Todo cristão deveria desprezar ou evitar qualquer coisa que prejudique o seu conhecimento de Deus, que roube o seu prazer de orar e estudar a Bíblia e tudo que mate a sua vontade de servir a Deus. C.H. Spurgeon disse: “desviados começam com Bíblias empoeiradas e terminam com vestes sujas”. A sua vida cristã será um reflexo do valor que você dá a leitura bíblica devocional e diária.
Primeiro, ela sai da boca de Deus: “assim será a palavra que sair da minha boca”. O Deus que pensa é o Deus que fala. Ele verbaliza o que pensa para que possamos conhecer os seus pensamentos. Os seus pensamentos são diferentes e até se opõem aos nossos. Os homens não rejeitam a Bíblia porque ela se contradiz, mas porque ela os contradiz em seus erros e pecados. A Palavra de Deus é perfeita, poderosa e penetrante. Quando você ler a Bíblia, Deus fala com você. Segundo, ela não é inútil: “não voltará para mim vazia”. Toda palavra pronunciada por Deus produz efeitos e não retorna para Deus sem resultados. A Bíblia é útil para nos ensinar, corrigir e alimentar-nos. J. R. Miller diz: “um versículo da Bíblia pela manhã, pode tornar-se uma bênção para todo o dia. Ele pode cantar no coração como uma doce canção, desde a manhã até a noite. Pode tornar-se uma liturgia de oração em que a alma expressa as suas necessidades e anseios mais profundos, em meio labutas, lutas e preocupações”.
Terceiro, ela cumprirá um propósito: “mas fará o que me apraz e prosperará naquilo para que a designei”. A palavra de Deus realiza a sua vontade e cumpre o propósito para o qual foi designada. Ele envia a sua palavra com propósitos variados e específicos: criar, restaurar, vivificar, salvar, curar e consolar. Deixe a Palavra de Deus encher sua mente, governar o seu coração e guiar a sua língua. Seja moldado, santificado e transformado pela Palavra de Deus. Apegue-se a esta promessa, ore e peça a Deus para abrir o seu coração.
Pr. Arival Dias Casimiro